
SONHOS: MANIFESTO
DIREÇÃO Eduarda Fernandes
Solo | 50 min | 2023 | Protagonista: conferencista | em circulação
A condição análoga na qual se encontram o(a) professor(a) em sala de aula e o(a) ator/atriz em cena é o princípio norteador da concepção dramatúrgica deste solo. Para ambos, o êxito de fazer com que suas ideias sejam apreendidas por quem os assiste está diretamente relacionado aos recursos didáticos e cênicos, verbais e não verbais, usados para a exposição de suas visões de mundo. Sendo assim, parte da pesquisa do trabalho consiste em explorar, teatralmente, formas alternativas de produção do saber, e que excedam as fronteiras academicistas e cientificistas às quais o conhecimento convencional está circunscrito.
2023_Em cartaz na FUNARTE-MG;
CONCEPÇÃO, DRAMATURGIA E ATUAÇÃO Eduarda Fernandes CAPTAÇÃO E EDIÇÃO DE ÁUDIO Mateus Viana TRILHA SONORA AO VIVO Mateus Viana ORIENTAÇÃO ARTÍSTICA Ludmilla Ramalho, Guilherme Augusto, Janaína Leite, Chris Fornaciari e Bia Nogueira REALIZAÇÃO Mostra Solo em Foco.
VIVA ÓPERA
DIREÇÃO Pablo Maritano
Espetáculo | 150 min | 2023 | Palácio das Artes | Protagonista: Cora
A narrativa tem como fio condutor a história de uma menina, vivida pela atriz Eduarda Fernandes, que adormece e mergulha no mundo da ópera. A montagem o traz trechos do repertório considerado de referência na música erudita com a realização do “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos. De acordo com Pablo Maritano, responsável pela concepção e direção cênica do espetáculo, a ópera é uma combinação de todas as artes e por isso se mantém viva mesmo tendo nascido há mais de quatro séculos na Itália. As histórias falam de todas as emoções humanas e tocam nossas fibras mais íntimas. Por isso, entre outros fatores, a ópera é um fazer artístico atemporal.
2023_Em cartaz no Grande Teatro Palácio das Artes;
DIREÇÃO MUSICAL E REGÊNCIA Ligia Amadio CENOGRAFIA Miriam Menezes FIGURINOS Marcela Moreirah ILUMINAÇÃO Aline Santini PREPARAÇÃO DO CORAL LÍRICO Hernán Sánchez DIREÇÃO CENOGRÁFICA Patrícia Werneck DIREÇÃO GERAL Cláudia Malta ELENCO/SOLISTAS Eduarda Fernandes, Eiko Senda, Lucas Damasceno, Michel de Souza, Ludmilla Bauerfeldt, Estefania Cap, Melina Peixoto, André Fernando, Eliseth Gomes, Eduardo Sant'Anna, Tereza Cançado, Márcio Bocca, Filipe Santos.
COMO SE FOSSE A CASA
DIREÇÃO Eduarda Fernandes
Solo | 90 min | 2022 | em circulação
“Como se fosse a casa” é um solo que acontece na casa dos avós maternos da atriz — Ana Hadad. O espaço, já ressignificado, convoca uma dramaturgia autobiográfica, ao mesmo tempo que a sobrepõe aos interesses coletivos da plateia. As manifestações cênicas que têm como disparador o extenso campo autobiográfico se valem no exercício de coletivizar questões pessoais e torná-las risíveis à subjetividade do outro. A socialização da experiência da intimidade no território compartilhado do teatro ergue-se, então, como uma superfície de espelhos, arbitrária à identificação de quem assiste; são parâmetros sentimentais que, de tão elementares, se tornam universais.
Neste espaço memorado, a atriz reflete, entre outras coisas, sobre o nascimento, a vida e a morte: ciclo inerente à experiência de vida humana (e não humana), e no qual nos apoiamos para proporcionar encontros de toda sorte. Para explorar esse tema universal e inesgotável, a dramaturgia sobrepõe elementos antagônicos como forma de, pela oposição, evidenciar suas funções complementares. São eles: chegada e despedida; presença e ausência; morte e vida; pessoalidade e coletividade; memória e acontecimento.
2024_Em cartaz na 49ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança;
2023/2022_Em cartaz na Casa da Voz;

DRAMATURGIA Eduarda Fernandes DIREÇÃO DE MOVIMENTO E DIREÇÃO VISUAL Rafael Batista DIREÇÃO DE TEXTO Michele Bernardino CRIAÇÃO DE LUZ Régelles Queiroz EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO Gato de Luz Iluminação TRILHA SONORA Gabriel Canedo e Pâmella Rosa VOZ DA CASA Raquel Pedras OPERAÇÃO DE LUZ Lucas Matias OPERAÇÃO DE SOM Zóra Peres ASSESSORIA DE IMPRENSA Bramma Bremmer DESIGNER GRÁFICO Nanauê PRODUÇÃO Amora Tito REALIZAÇÃO Casa da Voz ELENCO Ana Hadad.
LEVANTE
DIREÇÃO Rafael Batista
Cena curta | 15 min | 2021 | Protagonista: conferencista
O trabalho, premiado como melhor cena do 21° Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto (2021), foi concebido a partir da leitura do livro “O Oráculo da Noite”, do neurocientista e professor Sidarta Ribeiro, que, por sua vez, nos conduz à história e à ciência que há por trás do ato de sonhar — literal e simbolicamente. No livro, o neurocientista enfatiza a importância dessa função biológica para criarmos conjecturas de um futuro mais coerente com a atual condição da humanidade.
Para isso — mas não só —, ele reverencia algumas comunidades extra-sistêmicas e extra-ocidentais onde o sonho (sonho como habilidade biológica e sonho como atitude política) é capaz de apontar uma instância organizadora na vida social. Aqui, nos interessa pensar como a guerra, essa que é também uma crise da sensibilidade, surge a partir da nossa incapacidade de sonhar o futuro para além dos limites materiais imediatos. Propomos, então, uma síntese dessa sabedoria extra-sistêmica que olha para o “sonho” como uma espécie de viagem onírica capaz de apontar, com clarividência, as possíveis consequências dos nossos atos.
2021_21º Festival de Cenas Curtas do Galpão | Prêmio de melhor cena, direção, atuação e figurino;

DRAMATURGIA Eduarda Fernandes DIREÇÃO DE LUZ Jésus Lataliza e Lucas Matias TRILHA SONORA E VÍDEO Mateus Viana CINEMATOGRAFIA Guilherme Viletto PRODUÇÃO Vilmar Sousa ELENCO Eduarda Fernandes.
ECLIPSE SOLAR
DIREÇÃO Ricardo Alves Jr.
Espetáculo | 60 min | 2018 | Grupo Quartatela | Elenco principal: Moira | em circulação
Em “Eclipse Solar”, criamos uma cidade imaginária, a Cidade dos Exilados, para onde ocorrem expatriados de diversas nacionalidades, ávidos por preservar a liberdade do pensamento, dos corpos, da imaginação. A peça retrata, por meio de uma narrativa fragmentada, a história de um grupo de exilados que, enquanto esperam por um eclipse total do sol, se refugia em seus próprios medos para transformar a dor em potência de vida. São partes de um discurso que não se completa, que não caminha em único sentido, e que se abre às possibilidades de interpretação, tangenciando as dúvidas sobre o futuro dos nossos dias.
O cineasta Ricardo Alves Jr. foi convidado pelo elenco para dirigir a peça. Desde o convite, a proposta era realizar uma troca entre cinema e teatro, em uma criação híbrida que reunisse elementos dos dois gêneros. Assim, a ação acontece de forma simultânea, com o público podendo acompanhar tanto a atuação dos atores no palco, quanto às projeções. Durante o processo de criação, diretor e elenco investigaram também as possíveis estéticas e formas que diferenciam uma atuação para o teatro e para as câmeras do cinema, mergulhando nesse limiar que inquieta tantos pesquisadores e criadores das artes cênicas.
2022_15º FIT BH - Festival Internacional de Teatro | Teatro Francisco Nunes;
2020_11° VAC - Verão Arte Contemporânea | Teatro Marília;
2019_14° FETO - Festival Estudantil de Teatro | Teatro Francisco Nunes;
2019_8° FESTU Rio - Festival de Teatro Universitário | SESI Firjan;
2019_Tempordada no Teatro Francisco Nunes;
2019_Temporada na FUNARTE-MG;
2018_Temporada no Teatro João das Neves;
DRAMATURGIA Germano Melo DIRETOR ASSISTENTE Rafael Batista DIREÇÃO DE ARTE Luiz Simões DIREÇÃO MUSICAL Lucas Nicoli DESENHO DE LUZ Jésus Lataliza DESENHO DE SOM E OPERAÇÃO Fabricio Lins DIREÇÃO TÉCNICA Geraldo Octaviano PREPARAÇÃO CORPORAL Elba Rocha PREPARAÇÃO VOCAL Luísa Bahia ELENCO Bramma Bremmer, Caroline Cavalcanti, Eduarda Fernandes, Gabriela Veloso, Lorena Fernandes, Nicolí Pirô, Marianna Callais Marliere, Paula Amorim, Pedro Lanna, Rafael Batista, Victor Dornellas.
HÁ ALGO DE PODRE NO REINO DA DINAMARCA
DIREÇÃO Rogério Araújo
Espetáculo | 70 min | 2018 | Grupo Quartatela | Elenco principal: atriz
Em diálogo com um dos maiores clássicos da literatura mundial, a montagem “Há Algo de Podre no Reino da Dinamarca” foi criada coletivamente e tem texto do dramaturgo Vinícius de Souza, do Janela de Dramaturgia. Foi durante o processo de criação, que a equipe se cruzou com a peça “Hamlet”, de William Shakespeare, colocando à tona a violência humana e seus desdobramentos no tempo contemporâneo.
Embora não se trate de uma remontagem integral do clássico, o trabalho estabelece relações entre questões atuais e o drama do século XVII, capturando detalhes individuais e coletivos do grupo para a concepção do espetáculo. No texto original de Shakespeare, o príncipe da Dinamarca, Hamlet, não sabe se deve vingar o assassinato do pai, nem quando e como deve fazê-lo. Um príncipe que finge ser louco para denunciar a família e acaba se percebendo imerso na própria loucura. Como em “Hamlet”, são os dilemas íntimos e políticos, do indivíduo e da sociedade, as contradições humanas, que estão presentes em “Há Algo de Podre no Reino da Dinamarca”, desde o silenciamento dos pares, às violências e opressões cotidianas.
2018_Temporada no Teatro João Ceschiatti;

DRAMATURGIA Vinícius de Souza DIREÇÃO CORPORAL Carolina Pinho CENÁRIO/FIGURINO Thálita Motta TRILHA SONORA/COORDENAÇÃO Tomaz Mota COMPOSIÇÃO Nicolí Pirô e Tomaz Mota ILUMINAÇÃO/COORDENAÇÃO Christiano Diniz CRIAÇÃO DE LUZ Cristiano Diniz e Lucas Matias Morais CRIAÇÃO AUDIOVISUAL André Veloso DIREÇÃO VOCAL Ana Hadad ELENCO Bramma Guimarães, Caroline Cavalcanti, Eduarda Fernandes, Gabriela Veloso, Lorena Fernandes, Nicolí Pirô, Marianna Callais Marliere, Paula Amorim, Pedro Lanna, Rafael Batista, Victor Dornellas e Vinícius Teles Córdova.